terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Misunderstood

Em um amanhecer acordei, com os olhos semi-serrados a encontrei fumando junto a brisa gelada do mar, o  sol ainda tentava aparecer para esquentar aquela madrugada fria, meu corpo atravessava a cama, o cheiro de fumo invadia o quarto. Sobre os ombros ela me fitou com olhos brilhantes e um leve piscar, a ultima baforada fez com que a fumaça se misturasse aos seus cabelos negros dando um tom perfeito, veio em minha direção. Seu corpo vestia apenas uma calcinha branca, a cada passo seus seios davam leves saltos assim como meu tesão aumentava e meu pau endurecia, "odeio você" Cassidy disse.

Assim que cheguei em frente a minha casa, vi Cassidy sentada na pequena escada da porta de entrada com braços cruzados e cara de cu para mim, senti um frio na barriga costumeiro por imaginar o ódio que ela estaria, a vista estava embaçada devido ao alto teor alcoólico no meu corpo. Sentei ao seu lado na escada, nem mesmo um virar de pescoço para me olhar ela deu, acendi um cigarro que iluminou por um instante a mão que o cobria para proteger do vento, dei um trago e o passei para ela que sem falar nada aceitou.

Tentei abrir a porta ainda deixando cair a chave da minha mão - percebi um rápido olhar . Finalmente apos conseguir completar a missão de abrir a porta fui por traz dela e a agarrei levando ate o sofá , com olhar de ódio virou o rosto me empurrando - não falou nada, mas já é um começo - iniciando a segunda missão de encontrar o controle do radio, vasculhei cada canto do sofá "mas que caralho!"cocei a cabeça, ouvi um leve tapinha na perna, cassidy segurava o controle, ri , o peguei tentando enxergar o botão de ligar e o apontei para o aparelho que achei que fosse o radio naquele momento de cegueira, com brutalidade ela tomou o controle da minha mão ligando o radio colocando uma musica qualquer dos rolling stones, "rum!" expressou mais uma vez seu ódio - tentava me manter serio a toda aquela raiva, mas por dentro eu tremia de risos, drogas eu acho. Fui em direção a cozinha derrubando uma pequena prateleira na parede onde ficavam alguns prêmios a qual fui me apoiar, percebi um leve riso em seu rosto, mas quando sorri de volta ela fechou a cara para mim e virou o rosto - ok! - Peguei uma garrafa de whisky, enchi dois copos, um deles com gelo, voltei, para meu azar tropecei no tapete dando um banho de álcool gelado nela "Mas que caralho!! Porra alem de me deixar esperando aqui mais de 3 horas, tu ainda me da um banho com isso!" - dessa vez não resisti - dei gargalhadas jogado ao chão com os copos vazios, enquanto eu me contorcia no chão, a safada foi a mesa pegou outro whisky e derramou todo na minha cara - mas que filha da ... - "porra meu whisky!" sinceramente fiquei com raiva por estar estragando o velho whisky que eu gostava tanto mas, diante a situação acabei continuando rindo e ela idem "Não me faz rir porra!" nesse momento ela tenta me chutar, com as mãos segurei sua perna fazendo ela escorregar e cair por cima de mim batendo a garrafa na minha cabeça, a ultima coisa que lembro.

"odeio você!" ela me disse me dando um leve empurrão no ombro, "por que você é assim...maluco?" me virei, sentei na cama com uma puta dor de cabeça "eu não sei, culpe a deus, não a mim" com um sorriso de dor, ao levantar em direção ao banheiro mais um escorregão no chão - sorte a cama estar atrás de mim, consegui segurar - "mas que caralho!" , "Puta que pariu cara, que porra de camisinha é essa no chão, com quem você usou?" ela apontava para o chão, la estava - realmente eu não lembrava e nem mesmo sabia quando teria sido - "quer saber foda-se, não aguento mais, você é um filho da puta mesmo" , pulou em cima de mim, eu estava preparado e ela parecia o mesmo.

Minha cabeça doía como se estivesse levado mil socos do Rocky... Sorte minha cabeça de baixo esta com saúde ... quando usei a camisinha?

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